sábado, 19 de março de 2011

EUA DISPARAM MÍSSEIS CONTRA LÍBIA

Um navio de guerra dos Estados Unidos lançou mísseis de cruzeiro contra alvos da Líbia. O ataque vem horas depois de uma ofensiva aérea da França contra um veículo militar das tropas do ditador líbio, Muammar Gaddafi.

Uma fonte do Pentágono afirmou à agência Reuters, em condição de anonimato, que os EUA participam da operação Odyssey Dawn, algo como Odisseia da Alvorada, e que envolvem ainda Reino Unido, França, Itália e Canadá. Segundo a fonte do Pentágono, a operação internacional focará em destruir as forças aéreas do Gaddafi em Trípoli e Misrata.

O navio U.S. Tomahawk lançou mísseis contra as forças aéreas de Gaddafi, em cumprimento com a resolução aprovada há dois dias pelo Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) que permite o uso de força para instaurar uma zona de exclusão aérea no país.

A CNN diz que os ataques ocorreram perto de Trípoli, a capital líbia, e Misrata, terceira maior cidade do país.

Os ataques americanos foram a primeira fase da implementação da zona. Eles liberaram o caminho para que aviões europeus e de outros países possam entrar no espaço aéreo líbio e impor a restrição de voo a quaisquer outras aeronaves.

Um funcionário do governo americano, que falou em anonimato à FOX News, disse que o governo Obama promete limitar seu envolvimento, ao menos nas fases iniciais da crise. As forças americanas devem focar os esforços na proteção das missões aéreas da França e outros países.

Cerca de 25 navios, incluindo três submarinos armados com mísseis Tomahawk, estão estacionados no Mediterrâneo. Cinco aviões de vigilância também estão na área.

Horas antes, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, reforçou o apoio americano à intervenção internacional na Líbia e ressaltou que o objetivo é proteger a população. "Nós temos todas as razões para temer que, se não fizermos nada, Gaddafi vai realizar atrocidades indescritíveis", disse.

POR AR

Mais cedo, um caça francês lançou neste sábado o primeiro ataque internacional contra as forças de Gaddafi, desde que a resolução do Conselho de Segurança sobre a intervenção foi aprovada, na noite de quinta-feira.

(Com informações da Folha)

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