As ações de monitoramento de vigilância em saúde e assistência aos desabrigados das cheias do Rio Mearim foram intensificadas pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). Por determinação do secretário Ricardo Murad, uma equipe de técnicos esteve nos municípios de Trizidela do Vale, Pedreiras e Bacabal para avaliar as condições da rede hospitalar da região frente a um possível aumento de demanda em decorrência das inundações. Durante a visita ficou constatado que o índice de internações é de cerca de 20% da capacidade da rede hospitalar existente na região.
Para chegar à região das enchentes, a equipe da SES coordenada pelo secretário-adjunto de Vigilância em Saúde, Alberto Carneiro, utilizou um helicóptero do Grupo Tático Aéreo (GTA). Foram feitos sobrevôos para averiguar a situação dos municípios atingidos.
“A visita foi bastante produtiva, pois já temos um diagnóstico da rede de atenção desses três municípios para planejamento de ações futuras. Por enquanto, a situação está sob controle, mas caso se agrave, o estado já saberá como intervir”, avaliou o secretário-adjunto de Vigilância em Saúde, que logo após o retorno a São Luís fez um relato da visita a Ricardo Murad. “Felizmente, não há uma situação emergencial no que diz respeito à assistência médica e hospitalar, mas vamos manter o monitoramento e eu farei pessoalmente uma nova vistoria na próxima semana”, informou o secretário de Saúde.
Fizeram parte da equipe os superintendentes Henrique Jorge dos Santos (Vigilância Epidemiológica); Sílvia Leite (Controle e Avaliação); Bernadete Ferreira (Acompanhamento da Rede); e Arnaldo Muniz (Vigilância Sanitária).
Pedreiras
A primeira parada aconteceu em Pedreiras, onde foi constatada uma das situações mais críticas. As instalações do Hospital Geral e Maternidade Municipal, único a prestar atendimento de urgência e emergência na cidade, foram invadidas pelas águas da chuva que caíram no município, semana passada. O problema tende a se repetir, uma vez que nos fundos do hospital, de 82 leitos, passa o igarapé São Francisco.
A Clínica Nossa Senhora das Graças também recebeu a visita dos técnicos. A unidade de saúde é particular, mas mantém um contrato com o estado para receber pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Com boas instalações, o hospital, de 32 leitos, ainda pode ser melhor aproveitado.
Em contato com a equipe médica de plantão e administrativa das unidades de saúde, os técnicos da saúde levantaram ainda as doenças de maior incidência no período de cheia do rio. Assim como em anos anteriores, as dermatites, diarréias são as que mais acometem os atingidos. “É possível também que haja casos de conjuntivite e leptospirose. Como ainda estamos no início das enchentes, as notificações dessas doenças e agravos mais comuns devem aumentar”, explicou Alberto Carneiro.
Duas equipes da Superintendência de Vigilância Sanitária também estiveram na região, reforçando o trabalho de inspeção dos hospitais, que contou ainda com o apoio das unidades regionais de saúde.
Trizidela e Bacabal
Em Trizidela do Vale, município com pelo menos 1.500 pessoas afetadas pelas cheias, o Hospital Municipal Dr. João Alberto, com urgência e emergência, ainda está atendendo abaixo de sua capacidade. Somente na última terça-feira (1º), dia de fortes chuvas na região, a unidade, de 32 leitos, recebeu cerca de 70 pessoas, enquanto que o normal é 30 atendimentos, em média. A visita foi acompanhada pelo secretário municipal de saúde, Jamil Leitão.
Para verificar de perto a situação dos ribeirinhos, a equipe da SES também percorreu de barco uma parte do Rio Mearim. Visitou ainda, em Bacabal, um dos abrigos da Prefeitura destinados às famílias que tiveram suas casas invadidas pela água. Até o último dia 4, a Defesa Civil contabilizava 722 pessoas desabrigadas naquela cidade.
No Laura Vasconcelos, hospital regional com 116 leitos, cedido pelo estado para o município, a movimentação era maior. O secretário municipal de saúde, Lílio Estrela, também esteve na unidade, que atende urgência e emergência. A última parada foi no Hospital Veloso Costa, contratado pelo município para atendimento das gestantes. O local também mantém uma boa estrutura e poderá vir a ser utilizado, caso o hospital municipal não suporte a demanda dos próximos meses de chuvas.
Para chegar à região das enchentes, a equipe da SES coordenada pelo secretário-adjunto de Vigilância em Saúde, Alberto Carneiro, utilizou um helicóptero do Grupo Tático Aéreo (GTA). Foram feitos sobrevôos para averiguar a situação dos municípios atingidos.
“A visita foi bastante produtiva, pois já temos um diagnóstico da rede de atenção desses três municípios para planejamento de ações futuras. Por enquanto, a situação está sob controle, mas caso se agrave, o estado já saberá como intervir”, avaliou o secretário-adjunto de Vigilância em Saúde, que logo após o retorno a São Luís fez um relato da visita a Ricardo Murad. “Felizmente, não há uma situação emergencial no que diz respeito à assistência médica e hospitalar, mas vamos manter o monitoramento e eu farei pessoalmente uma nova vistoria na próxima semana”, informou o secretário de Saúde.
Fizeram parte da equipe os superintendentes Henrique Jorge dos Santos (Vigilância Epidemiológica); Sílvia Leite (Controle e Avaliação); Bernadete Ferreira (Acompanhamento da Rede); e Arnaldo Muniz (Vigilância Sanitária).
Pedreiras
A primeira parada aconteceu em Pedreiras, onde foi constatada uma das situações mais críticas. As instalações do Hospital Geral e Maternidade Municipal, único a prestar atendimento de urgência e emergência na cidade, foram invadidas pelas águas da chuva que caíram no município, semana passada. O problema tende a se repetir, uma vez que nos fundos do hospital, de 82 leitos, passa o igarapé São Francisco.
A Clínica Nossa Senhora das Graças também recebeu a visita dos técnicos. A unidade de saúde é particular, mas mantém um contrato com o estado para receber pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). Com boas instalações, o hospital, de 32 leitos, ainda pode ser melhor aproveitado.
Em contato com a equipe médica de plantão e administrativa das unidades de saúde, os técnicos da saúde levantaram ainda as doenças de maior incidência no período de cheia do rio. Assim como em anos anteriores, as dermatites, diarréias são as que mais acometem os atingidos. “É possível também que haja casos de conjuntivite e leptospirose. Como ainda estamos no início das enchentes, as notificações dessas doenças e agravos mais comuns devem aumentar”, explicou Alberto Carneiro.
Duas equipes da Superintendência de Vigilância Sanitária também estiveram na região, reforçando o trabalho de inspeção dos hospitais, que contou ainda com o apoio das unidades regionais de saúde.
Trizidela e Bacabal
Em Trizidela do Vale, município com pelo menos 1.500 pessoas afetadas pelas cheias, o Hospital Municipal Dr. João Alberto, com urgência e emergência, ainda está atendendo abaixo de sua capacidade. Somente na última terça-feira (1º), dia de fortes chuvas na região, a unidade, de 32 leitos, recebeu cerca de 70 pessoas, enquanto que o normal é 30 atendimentos, em média. A visita foi acompanhada pelo secretário municipal de saúde, Jamil Leitão.
Para verificar de perto a situação dos ribeirinhos, a equipe da SES também percorreu de barco uma parte do Rio Mearim. Visitou ainda, em Bacabal, um dos abrigos da Prefeitura destinados às famílias que tiveram suas casas invadidas pela água. Até o último dia 4, a Defesa Civil contabilizava 722 pessoas desabrigadas naquela cidade.
No Laura Vasconcelos, hospital regional com 116 leitos, cedido pelo estado para o município, a movimentação era maior. O secretário municipal de saúde, Lílio Estrela, também esteve na unidade, que atende urgência e emergência. A última parada foi no Hospital Veloso Costa, contratado pelo município para atendimento das gestantes. O local também mantém uma boa estrutura e poderá vir a ser utilizado, caso o hospital municipal não suporte a demanda dos próximos meses de chuvas.
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