A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa decretou, nesta quarta-feira (30), luto oficial de três dias em decorrência da morte do ex-vice-presidente da República, José Alencar, que morreu na terça-feira (29), aos 79 anos, após enfrentar por quase 15 anos um câncer. O anúncio foi feito pelo 1º vice-presidente, Marcos Caldas (PRB), que não abriu a sessão desta quarta e disse que determinou ao Gabinete Militar que colocasse a meio mastro as bandeiras do Brasil, Maranhão e São Luís hasteadas em frente ao prédio da Casa. Não haverá sessão também nesta quinta-feira. Diversos deputados saudaram a medida, por conta da história de vida do ex-vice-presidente. O próprio Marcos Caldas disse que a homenagem póstuma é justa, porque José Alencar foi um grande brasileiro a quem o povo maranhense rende a homenagem.
O ex-presidente da Assembleia, Marcelo Tavares (PSB), líder do Bloco Parlamentar de Oposição (BPO), foi outro parlamentar que disse que Alencar “era um cidadão que merece a homenagem”. O deputado Jota Pinto (PR) também enalteceu a figura do ex-vice-presidente e garantiu que ele foi um exemplo para o país, por conta de haver enfrentado a doença com altivez por quase 15 anos e mostrado à população, que, por pior que seja o problema de saúde, é preciso resistir. Pinto afirmou que José Alencar foi um grande brasileiro a quem os maranhenses devem também render homenagem póstuma por conta da resistência que ofereceu à doença.
Para o líder do PDT, Carlinhos Amorim, José Alencar merece também a homenagem, por haver enfrentado por vários anos a doença, sem demonstrar abatimento e que deixou como legado “uma história de vida belíssima”. Amorim lembrou que Alencar foi por duas vezes vice-presidente do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e que começou como garoto pobre até tornar-se grande empresário, abrindo espaço para que o petista chegasse ao poder.
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