O número de cursos a distância oferecidos no Brasil cresceu quase 20 vezes entre 2002 e 2009, saltando de 46 graduações abertas para 844 no mesmo intervalo. Em porcentagem, o "boom" representa 1.834% de crescimento em sete anos
As universidades, faculdades e outras instituições de ensino particular respondem pela maior oferta, segundo informações do MEC (Ministério da Educação), tendo reunido 444 cursos ou 52% do total da oferta em 2009. Os dados são do Censo do Ensino Superior, divulgados pelo ministério.
A procura dos estudantes pelo modelo de ensino também cresceu muito em sete anos - subiu de 40,7 mil matrículas, em 2002, para 838,1 mil em 2009, um aumento de 2.059%.
Em 2008, 727,9 mil universitários se matricularam em cursos a distância, o que significa crescimento de 15% no número de alunos em apenas dois anos, em comparação com 2009.
As universidades, faculdades e outras instituições de ensino particular respondem pela maior oferta, segundo informações do MEC (Ministério da Educação), tendo reunido 444 cursos ou 52% do total da oferta em 2009. Os dados são do Censo do Ensino Superior, divulgados pelo ministério.
A procura dos estudantes pelo modelo de ensino também cresceu muito em sete anos - subiu de 40,7 mil matrículas, em 2002, para 838,1 mil em 2009, um aumento de 2.059%.
Em 2008, 727,9 mil universitários se matricularam em cursos a distância, o que significa crescimento de 15% no número de alunos em apenas dois anos, em comparação com 2009.
A formação a distância atrai principalmente estudantes em busca de carreiras que formem professores - o curso de pedagogia lidera a preferência, com 286,7 mil matrículas ou 34,2% do total nesta modalidade. Na sequência vem administração, serviço social e letras, entre as carreiras mais procuradas.
Cuidado
O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou que os estudantes devem tomar cuidado com a modalidade de ensino a distância, que é muito nova no Brasil. É necessário checar a qualidade dos cursos e a estrutura das salas usadas para as aulas presenciais - as leis brasileiras exigem que pelo menos uma parte do período de aulas seja dada presencialmente.
O ministério pode restringir a oferta de vagas e a criação de cursos se forem encontrados problemas.
- Quando você identifica uma certa deficiência no curso, você restringe a oferta. No limite, [você] suspende o processo seletivo. No ano passado, nós descredenciamos uma universidade inteira que atuava com educação a distância no curso de pedagogia.
A oferta de educação a distância ainda é muito incipiente, na opinião do ministro.
- Há países em que 50% das matrículas são feitas em cursos a distância. No Brasil, esse número equivale a 14%. Então nós temos espaço para expandir, mas expandir com critérios de qualidade.
O modelo adotado em nível federal, chamado de UAB (Universidade Aberta do Brasil), é um exemplo a ser seguido, afirma Haddad. O Plano Nacional de Educação, divulgado em dezembro de 2010 e que tramita no Congresso, já citava a UAB como referência em educação a distância. O texto vê a modalidade como uma alternativa para formar mais professores.
Cuidado
O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou que os estudantes devem tomar cuidado com a modalidade de ensino a distância, que é muito nova no Brasil. É necessário checar a qualidade dos cursos e a estrutura das salas usadas para as aulas presenciais - as leis brasileiras exigem que pelo menos uma parte do período de aulas seja dada presencialmente.
O ministério pode restringir a oferta de vagas e a criação de cursos se forem encontrados problemas.
- Quando você identifica uma certa deficiência no curso, você restringe a oferta. No limite, [você] suspende o processo seletivo. No ano passado, nós descredenciamos uma universidade inteira que atuava com educação a distância no curso de pedagogia.
A oferta de educação a distância ainda é muito incipiente, na opinião do ministro.
- Há países em que 50% das matrículas são feitas em cursos a distância. No Brasil, esse número equivale a 14%. Então nós temos espaço para expandir, mas expandir com critérios de qualidade.
O modelo adotado em nível federal, chamado de UAB (Universidade Aberta do Brasil), é um exemplo a ser seguido, afirma Haddad. O Plano Nacional de Educação, divulgado em dezembro de 2010 e que tramita no Congresso, já citava a UAB como referência em educação a distância. O texto vê a modalidade como uma alternativa para formar mais professores.
(Com informações do R7)
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