Mais um caso absurdo aconteceu no Hospital Municipal Zuza Coêlho, localizado no município de Buriti Bravo. Um bebê teve a cabeça decolada durante o parto no dia 13 de julho de 2010. O pai da vítima Raimundo Santos Ferreira, indignado com o fato, registrou ocorrência na delegacia e no Ministério Público.
O pai do bebê acusa o hospital e o médico que fez o parto de negligentes. No depoimento prestado ao Ministério Público, o pai declarou, que a mãe, Erenir Cassemiro Gomes, vinha mensalmente realizando o pré-natal, com o médico Arischristopher de Oliveira e que na última ultra-sonografia feita pelo próprio hospital no dia 08 de julho e assinada pelo médico José Carlos e Silva, constava que a gestação estava em torno de 40 semanas, a criança estava pesando 3.850g e que o parto aconteceria através do método normal, ou seja, via vaginal, previsto para o dia 10 de julho.
Somente no dia 12 de julho a mãe Erenir, começou sentir as contrações e foi levado por seu marido ao hospital. Chegando lá as enfermeiras constataram que só tinha 2cm de dilatação, e mandaram Erenir voltar para casa. A mãe passou o dia todo sentido dores e na madrugada do dia 13 não suportou e foi levada novamente para o hospital. De acordo com o pai, Raimundo, somente às 13h Erenir após desmaiar de tanta dor, foi levada para a sala de parto.
As 17h o pai foi informado que a criança tinha morrido por conta do excesso de peso. E ao receber o corpo da criança todo enfaixado, o hospital recomendou que não mexesse no corpo. Ao chegar em casa, parentes resolveram colocar uma roupinha no corpo da criança e foram surpreendidos por uma cena chocante. A cabeça da criança tinha sido arrancada e estava toda costurada.
ERRO MÉDICO
Uma sucessão de erros foram questionadas. O primeiro: o médico que realizou o parto não era contratado do hospital, estava apenas cobrindo o plantão do Dr. Arichristopher Oliveira, que estava viajando com a esposa.
O pai da vítima foi até o hospital procurar o nome do médico, mas não foi fornecido pela direção do hospital para ele.
A reportagem foi até o hospital conversar com a direção para averiguar os fatos.
A enfermeira chefa, Erica Castro, informou que o hospital teria quatro médicos contratados: Arichristopher, Zé Carlos, Priscila e Flávio. E o médico que realizou o parto não tem nenhum contrato e que somente estava cobrindo o plantão do Dr. Arichristopher. A enfermeira chefa também não soube informar o nome completo do médico, muito menos o CRM. Apenas nos disse que ele se chama Antonio Filho.
Procurado por nossa reportagem o médico Arichristopher, não soube ou não quis informar o nome completo do médico, CRM, e por incrível que pareça não afirmou com precisão onde o médico trabalha. Apenas informou que ele teria passado pela Santa Casa em São Luis. A nossa reportagem entrou em contato com a Santa Casa e por telefone nos informaram que não constava em seu quadro nenhum médico com o nome Antonio Filho.
Arichristopher ainda declarou, que degolar o pescoço da criança foi um procedimento normal. E que o método é uma orientação que se aprende na faculdade, quando o parto apresenta complicações. O médico tem que escolher entre a mãe ou a criança.
Arichristopher também assinou o atestado de óbito e um fato chamou atenção do pai, o peso registrado no óbito foi de 5.800g.
A ultra-sonografia registrava no dia 08 de julho 3.850g e o óbito do dia 13 de julho 5.800g. Ou seja, em 5 dias a criança cresceu 1.950g.
Questionado sobre a dúvida do peso, o médico Arichristopher, respondeu a nossa reportagem que não saberia, porque ele não era obstetra e sim clinico geral.
De acordo com informações médicas do portal do bebê (www.portalbebe.com.br), na 40º semana de gestação o feto cresce de 200 a 300 gramas. Ou seja, seria impossível a vitima ter crescido 1.950 gramas em cinco dias.
O pai suspeita que Antonio Filho que realizou o parto, não seja médico de fato, devido o hospital já ter tido supostos médicos sem registro no Conselho Regional de Medicina do Maranhão, trabalhando no hospital. O que ocasionou uma serie de erros médico no município.
INVESTIGAÇÃO
O Ministério Público investigará o fato. De acordo com o promotor de justiça, Vladimir Soares de Oliveira, vários indícios já caracterizam negligencia médica. E por conta disso, já encaminhou ao Hospital Zuza Coêlho, nesta quarta-feira(21), um oficio solicitando informações sobre o médico que realizou o parto e que se pronunciei imediatamente sobre as denuncias.
O promotor Vladimir, ainda declarou que já colheu o depoimento do pai da vítima e que ouvirá todas as partes envolvidas. Os médicos, as enfermeiras, a direção do hospital, a secretaria municipal de saúde, a prefeitura municipal, além da mãe da vitima que no momento está sem condições, pois passa por depressão pós-parto.
Um absuurdo,estou chocada com tanta falta de respeito com o ser humano.
ResponderExcluirFalta de responsabilidade e compromisso profissional. Completamente desumano!!
ResponderExcluirONDE ESTAMOS?
ResponderExcluirÉ REALMENTE UM ABSURDO! BURITI BRAVO ESTÁ CADA VEZ PIOR!
QUE OS CULPADOS SEJAM PUNIDOS !
E COMO DIZ BÓRIS CASÓI: "- ISTO É UMA VERGONHA!"
O Brasil está cada vez mais, uma MERDA! Só tenho isso à declarar.
ResponderExcluirAonde vamos parar com tanta negligência, isto é um absurdo, uma vergonha, nossa isso não pode ocorrer, que falta de serenidade, absurdo, os culpados tem de ser punidos... Justiça já.
ResponderExcluirPara um pai que esta esperando ancioso a chegada de seu filho uma trajédia deste nível ninguem merece. Tanta irresponsabilidade por parte do setor publico e dos demais supostos profissionais,precisam ser sanadas por meio de punicoes severas.
ResponderExcluirProcurem esse tal "médico" no uniceuma na sala de aula...
ResponderExcluirABSURDO, DIZEM QUE NAO PASSA DE UM PLAYBOY QUE NEM MÉDICO É.....CADE A POLICIA?????????
ResponderExcluirEu sei quem e esse palhaço ai e um residente de medicina , qu eja fez outro absurdo em s luis, no lugar de outro medico, o pai dele mora em sao domingos do maranhao, chamdo seu goveia, a mae dele tb mora la , na rua da trizidela proximo a lagoa da cidade, mais infomraçoes fala com a delegacia de sao domingos.
ResponderExcluirUm absurdo tal fato...é nessas horas que o poder judiciário deve mostrar seu trabalho e não deixar impune um ato tão desumano como esse...
ResponderExcluirA população deve manifestar-se é contra esse tipo de barbárie, para se fazer justiça.Cobrar dos governantes que se elegem simplesmente para enriquecer de forma ilícita, e a pobreza é quem sofre na pele o descaso, a desumanidade do lugar, a falta de amor ao próximo daquele que tem o poder e a obrigação de fazê-lo e nada faz.Não se preocupam com o pobre, porque se adoecem podem ir à Teresina,São Luis, São Paulo,Estados Unidos, ao raio que o parta, mas Deus existe e a consequência do erro é drástica;a que ponto nosso Buriti Bravo chegou!é lamentável, sem saúde,educação,segurança e o pior, sensibilidade humana.
ResponderExcluiro pai dessa criança, deveria processar esse médico e também o hospital, pois lá nasceria uma vida na qual foi tirada cruelmente! esse médico deveria voltar para onde nunca deveria ter saido da faculdade, se é que já entrou numa faculdade antes!! salvar vidas ele não crunpriu, ele tirou. será que ele faria assim com um filho dele? depoimento de uma leitora revoltada,com tamanho absurdo!
ResponderExcluirNossa, nem sei oque dizer!!! :(
ResponderExcluirPeso nao mata nenhum bebe!
ResponderExcluirOs unicos motivos pelos quais um bebe pode morrer no trabalho de parto (assumindo que a mae nao teve nenhum problema de saude durante gravidez) sao:
-falta de oxigenio da mae pro feto (por mae nao respirar adequadamente),
-falta de oxigenio da placenta pro feto (por causa do 'envelhecemento' da placenta - o que pode acontecer se a mae entrar em trabalho de parto muito tarde, por exemplo com mais de 42 semanas de gravidez ou por motivos de saude - pressao, nutricao, etc),
-oscilacoes no batimento cardiaco do bebe causado por uso de medicamentos enquanto em trabalho de parto, ou por stress no bebe causado pelo parto, e as vezes por causa de algumas posicoes da mae, o que as vezes pode comprimir o cordao umbilical.
-falta de liquido aminiotico.
Todos esses problemas sao facilmente previnidos por ultrasons (envelhecimento da placenta e falta de liquido aminiotico) e monitoramento do coracao do bebe durante o trabalho de parto.
Esse mae com certeza estava passando por algum problema o que causou o desmaio e talvez isso afetou o bebe, provavelmente falta de oxigenio, o que ja mostra negligencia do hospital.
Eh um absurdo que nao se foi dada a consideracao a familia de pelo menos 'inventarem' uma causa pra morte do bebe que fizesse senso! 'Peso'???? Nao faz sentido algum!
o medico que fez isso deveria ter a cabeça decolada tambem pq é um absurdo estou chocada
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