Continuo sem entender o raciocínio do prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB), ou de quem o assessora. A estratégia de enviar ônibus com moradores isentos do IPTU, membros de sua equipe de governo e vereadores calangos para participar de uma audiência pública – já cancelada – na Assembleia Legislativa, foi novamente equivocada.
A ideia foi criar um fato positivo, mas que fato positivo poderia ser criado. O Tribunal de Justiça determinou a suspensão da cobrança do IPTU e decretou a sua inconstitucionalidade. Para a prefeitura resta apenas recorrer da decisão ou admitir o erro e cobrar o imposto em 2011 com o valor de 2010.
A decisão de Roberto Costa em cancelar a audiência pública foi acertada, pois o seu objetivo foi alcançado. Realizar uma audiência pública depois da decisão do TJ seria tripudiar da derrota da prefeitura e querer tirar proveito político partidário da situação. Além disso, a decisão do parlamentar não foi isolada, pois ouviu outros colegas deputados antes de tomar a decisão de cancelar o evento.
Entretanto, para a surpresa de todos, a prefeitura enviou seu staff para o evento cancelado e informado para alguns membros do poder municipal, entre eles, o secretário de governo Albertino Leal.
Uma das mais exaltadas era a secretária de Planejamento, Maria do Amparo (foto), que por está com a cabeça a prêmio, perdeu o controle e por muito pouco não agrediu a assessora do deputado Roberto Costa que inclusive está grávida. Amparo ainda bateu boca com Ruy Pires, assessor de Roberto Costa e com o próprio deputado, que depois de ofensas de lado a lado, a chamou de fraudulenta.
“A senhora não está na sua casa e nem na sua secretaria, respeite essa Casa, a senhora é uma fraudulenta e quem diz isso não sou eu, é a justiça”, declarou Roberto Costa.
Em outro momento, os vereadores da prefeitura de São Luís, Chaguinha e Pereirinha discutiram fortemente com Roberto Costa e com Jota Pinto. Pereirinha, presidente da Câmara, mas sem postura para tal e que parece mais assessor do prefeito Castelo, chamou Roberto Costa de “office-boy de senador”.
Já Chaguinha, que já se meteu em outras confusões para defender a prefeitura de São Luís (reveja aqui), acusou Roberto Costa de se meter em assuntos que pertencem a Câmara de Vereadores.
“Isso é bobagem, eu fiz o que vocês não fizeram e deveriam ter feito, ou seja, proteger a população de São Luís”, afirmou Roberto Costa a Chaguinha, que poderia ter ficado sem essa, mas como prefere balançar a cabeça que nem calango para todos os atos de Castelo, ouviu o que não queria.
Depois de muita discussão e conversa, a audiência pública não foi realizada. Na segunda-feira (30), a Câmara de Vereadores realizará uma audiência pública sobre o IPTU, mas convenhamos, depois de ter sido apontada como coadjuvante na fraude, segundo a justiça, a Câmara não tem, nesse momento, credibilidade para debater o assunto com isenção.
(Com informações de Jorge Aragão)
A ideia foi criar um fato positivo, mas que fato positivo poderia ser criado. O Tribunal de Justiça determinou a suspensão da cobrança do IPTU e decretou a sua inconstitucionalidade. Para a prefeitura resta apenas recorrer da decisão ou admitir o erro e cobrar o imposto em 2011 com o valor de 2010.
A decisão de Roberto Costa em cancelar a audiência pública foi acertada, pois o seu objetivo foi alcançado. Realizar uma audiência pública depois da decisão do TJ seria tripudiar da derrota da prefeitura e querer tirar proveito político partidário da situação. Além disso, a decisão do parlamentar não foi isolada, pois ouviu outros colegas deputados antes de tomar a decisão de cancelar o evento.
Entretanto, para a surpresa de todos, a prefeitura enviou seu staff para o evento cancelado e informado para alguns membros do poder municipal, entre eles, o secretário de governo Albertino Leal.
Uma das mais exaltadas era a secretária de Planejamento, Maria do Amparo (foto), que por está com a cabeça a prêmio, perdeu o controle e por muito pouco não agrediu a assessora do deputado Roberto Costa que inclusive está grávida. Amparo ainda bateu boca com Ruy Pires, assessor de Roberto Costa e com o próprio deputado, que depois de ofensas de lado a lado, a chamou de fraudulenta.
“A senhora não está na sua casa e nem na sua secretaria, respeite essa Casa, a senhora é uma fraudulenta e quem diz isso não sou eu, é a justiça”, declarou Roberto Costa.
Em outro momento, os vereadores da prefeitura de São Luís, Chaguinha e Pereirinha discutiram fortemente com Roberto Costa e com Jota Pinto. Pereirinha, presidente da Câmara, mas sem postura para tal e que parece mais assessor do prefeito Castelo, chamou Roberto Costa de “office-boy de senador”.
Já Chaguinha, que já se meteu em outras confusões para defender a prefeitura de São Luís (reveja aqui), acusou Roberto Costa de se meter em assuntos que pertencem a Câmara de Vereadores.
“Isso é bobagem, eu fiz o que vocês não fizeram e deveriam ter feito, ou seja, proteger a população de São Luís”, afirmou Roberto Costa a Chaguinha, que poderia ter ficado sem essa, mas como prefere balançar a cabeça que nem calango para todos os atos de Castelo, ouviu o que não queria.
Depois de muita discussão e conversa, a audiência pública não foi realizada. Na segunda-feira (30), a Câmara de Vereadores realizará uma audiência pública sobre o IPTU, mas convenhamos, depois de ter sido apontada como coadjuvante na fraude, segundo a justiça, a Câmara não tem, nesse momento, credibilidade para debater o assunto com isenção.
(Com informações de Jorge Aragão)
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